segunda-feira, novembro 22, 2004

O trabalho e porque não se deve brincar com os índios

Caros,

Lamento não ter tempo disponível para escrever aqui.
As aulas os trabalhos e o Kendo ocupam-me todo o tempo que tenho.
Não escrevo há bastante tempo, o que me está a deixar preocupado. Será por também não ter assunto para escrever?

Lamento também ter deixado isto estar em baixo desde quinta-feira.
Estive a mexer nas configurações do Apache (servidor web) para fazer uns testes para uma cadeira de Gestão de Sistemas e Redes. Inadvertidamente deixei o servidor mal configurado mas no entanto a correr, sem que pudesse sequer suspeitar. Não creio no entanto que tenha sido relevante - ninguém quer saber disto para nada.

quinta-feira, novembro 04, 2004

Qualquer coisa suja.

Os prédios da cidade
Jogam às escondidas com o nevoeiro
E os candeeiros
São constelações desordenadas a flutuar na noite.

Os corpos que carregam almas
Correm vazios pelo infinito.
São reflexos baços do luar
Que nos cega sem saber que o faz.

Mais uma bebida, só mais um copo
Mais um sentimento, será o primeiro
A ter enfim realidade,
Mesmo que só eu pense assim.

Corpos em chamas sem ninguém pedir para parar.
Noites na cidade que finge dormir
Para me enganar a solidão,
Para me calar o silêncio.