Não sei o que tem de diferente esta chuva miudinha que oculta os prédios na distância.
Nem de onde veio esta sombra de decadência de largar as alvas asas para se amarrar voluntariamente a umas negras asas de escravidão dissimulada.
A cidade é bela no seu todo, na sua confusão de caos pouco ordenado. Além disso, este misto de neblina e chuva miudínha que reflecte as luzes de forma difusa lembra-me os sonhos de pequeno...
Acorda, Horácio.
Que nenhum adulto queria entender
A criança tem problemas – sentenciou o doutor.
A nota final:
São desconexas as ideias que me assolam pois o hábito de escrever já não o é. Assim, correm-se os riscos de ter aqui no papel o mesmo caos da cidade, com a sua meramente aparente ordem.
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