terça-feira, maio 18, 2010

Este João está tão distante...

Será isso bom?

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Não sei o que tem de diferente esta chuva miudinha que oculta os prédios na distância.
Nem de onde veio esta sombra de decadência de largar as alvas asas para se amarrar voluntariamente a umas negras asas de escravidão dissimulada.


A cidade é bela no seu todo, na sua confusão de caos pouco ordenado. Além disso, este misto de neblina e chuva miudínha que reflecte as luzes de forma difusa lembra-me os sonhos de pequeno...

Acorda, Horácio.

Que nenhum adulto queria entender

A criança tem problemas – sentenciou o doutor.


A nota final:

São desconexas as ideias que me assolam pois o hábito de escrever já não o é. Assim, correm-se os riscos de ter aqui no papel o mesmo caos da cidade, com a sua meramente aparente ordem.

Sim, regressou

Por quanto tempo mais?

quinta-feira, agosto 30, 2007

Once again...

http://weblog.joaomaltez.net

sábado, dezembro 02, 2006

Eu sabia que isto não ia durar muito tempo...
Sigam para AQUI... mas a conversa vai ser diferente.

Acho uma certa piada ao facto de ainda escrever como se alguém efectivamente lesse isto.

quinta-feira, novembro 16, 2006

Le roi est mort, vive le roi...

Este blog está morto até novas ordens.

Não lamento.

Até à vista.

domingo, outubro 01, 2006

Inspirado pelo que vi no hi5 deste amigo, fui pesquisar no youtube cartoons dos anos 80 e encontrei uma versão melhorada da montagem, que pode ser vista abaixo:




Ai, a nostalgia...

sexta-feira, setembro 22, 2006

Aos leitores atentos...

Sim, já paguei a renovação do domínio.

Raios partam.

segunda-feira, setembro 04, 2006

Clorofila

Ontem dei por mim a regar as plantas do apartamento enquanto via desfilar as luzes dos carros, velozes como fitas de luz na calçada. Acho que uma das plantas ainda tentou meter conversa comigo. Não lhe dei muita confiança... Nunca fui à bola com seres que se alimentam de água e dióxido de carbono.

Sim, já estou em Lisboa.

sexta-feira, agosto 18, 2006

Já apareceu.
Safa! Estava a ver que era desta.

Acho que mandei acidentalmente para o lixo um router wireless.

F*ck!

segunda-feira, julho 17, 2006

Já não há paciência...

Para as praias apinhadas de gente, em que se tem de pedir licença para estender a toalha.

Já não há paciência para os clichés em geral

Já não há paciência para a porcaria do calor que está em Coimbra.

Já não há paciência.

Navigare necesse. Vivere non est necesse.

quinta-feira, julho 13, 2006

Já não há paciência

Para quem troca os S por X e esparge por tudo quanto é palavra sufixos que rimam com "fofinhos" mas que para mim não o são.
Que nojo absoluto.

Candidatei-me a um estágio curricular em Lisboa. Às vezes faço certas coisas sem saber bem porquê.

domingo, junho 25, 2006

Kyu? Renshi? Dan? Sempai?

<Contexto>
Comecei a praticar Kendo em Setembro de 2004, arte que continuo a praticar até hoje. Iniciei a prática do Aikido, em Outubro de 2005. A prática de ambas as disciplinas está ligadas à escola Ten-Chi Internacional.
Possuo naturalmente uma experiência ainda reduzida na prática do Budo que tenciono evidentemente fazer crescer. Não deve por isso este texto ser tomado como uma matéria autoritária mas apenas como (mais) uma opinião neste assunto.
</Contexto>

A prática das disciplinas que mencionei acima está naturalmente associada à cultura que as criou e mais do que isso, ao seu ambiente de origem. Das ancestrais artes da guerra (Bujutsu) até à moderna vertente por muitos ligada ao aperfeiçoamento do ser (Budo) deu-se um salto significativo (ver aqui). Qual é então o cordão umbilical que une passado e presente? O que justifica a necessidade dessa ponte? Fará sentido alguém envolver-se numa cultura que não é a sua sem antes a compreender minimamente? Fará sentido carregar o peso de uma tradição que parece por vezes descontextualizada?

A resposta à primeira pergunta dá o tom para o resto deste texto. O cordão de que falo é naturalmente a tradição, expressa nas raízes marciais dos métodos que estudamos bem como na etiqueta normalmente associada a este tipo de prática.

A segunda questão que se levanta tem a ver com a dificuldade de o mundo ocidental compreender o que está por detrás dos rituais de etiqueta (reigi). O que me obriga a fazer uma vénia ao meu Aitê antes de o projectar no tatami? Porque devo ouvir atentamente o que me diz um dado sempai se ele provavelmente perderia se fizesse shiai contra mim?

A terceira questão irá dar-nos a resposta à anterior. Só olhando um pouco para oriente e tentando perceber os sistemas de transferência de conhecimento (vulgo escolas ou ryu :-) associados às artes da guerra poderemos compreender e aceitar as hierarquias que nos são impostas durante a prática de uma qualquer via (dô) seja ela de que natureza for. Se durante a prática mantivermos a consciência de que estamos a aprender algo que descende directamente de artes militares (ainda que adaptado ao mundo moderno e com vista ao enriquecimento pessoal) será mais natural aceitar as hierarquias, conservar o respeito colectivo durante a prática, criando um ambiente em que é fácil manter uma vigilância elevada (zanshin) e assim melhor aprender. (*)

À quarta pergunta respondo com o provérbio português que nos aconselha a não sermos mais papistas que o Papa. Algumas escolas levam a extremos a etiqueta e a disciplina. Através de leituras na Internet e opiniões de outros budocas fiquei com a noção de que mesmo no japão os dojos têm vindo a flexibilizar-se um pouco (demais?), mercê dos tempos modernos. Não nos compete a nós, ocidentais que se pretendem imersos no aroma da flôr de cerejeira, ser por isso mais samurai que Tokugawa Ieyasu. O tempo que se perde com os excessos de vénias e afins quebra o ritmo de prática. Por outro lado a ausência de um reigi concreto e que demonstre o respeito pelo que praticamos, por quem nos ensina e por quem pratica connosco é prejudicial pois transforma budo em algo que não o é. Se fosse para suar um bocado, íamos jogar à bola.

Defendo por isso que durante a prática de qualquer disciplina do Budo o praticante encarne o seu papel como receptor de um conhecimento, inserido dentro de uma cadeia hierárquica. Este tipo de cadeia é em tudo semelhante ao paradigma de organização militar ocidental ou não fosse ela também descendente de uma linha marcial. Assim, o comportamento que se espera é o de alguém que está pronto a receber conhecimento, que se esforça por aplicar esse conhecimento nos diversos exercícios durante o keiko e que aceita humildemente as correcções sinceras de todos, sejam estes sempai, dohai ou kohai contribuindo por sua vez para esta cadeia de aprendizagem. Só assim será possível manter um dojo a funcionar em boa harmonia.

Finalmente gostaria de deixar uma ligação para o artigo do Furyu the Budo Journal que inspirou este texto. Martial Arts Terms and Definitions (2) - Sensei, Sempai, and Other Terms Used in Training

Novamente ressalvo que decidi partilhar este texto, não obstante a magra experiência nesta área por achar que é um assunto pertinente e porque precisava de fazer um post no blog.

(*) - Obrigado Henrique pelas tuas sábias palavras que me inspiraram neste parágrafo

quinta-feira, junho 15, 2006

Gelatina de chá verde

Hoje à noite vamos comer gelatina de chá verde.
Não me perguntem como descobri mas estava perto do gelado de toblerone.