E depois da tempestade...
E depois da tempestade...
São sempre tempos de intenso trabalho (mental), os primeiros. Há muito que arrumar, muitos destroços e escombros a ordenar, arrumar (Substituir?). Há a reconstrução... e depois continua-se já numa aparente calmaria, como se já não déssemos por nada. É mais fácil agora. Não se pensa tanto nisso, não se liga tanto (O espaço do esquecimento...) não pesa tanto. A vida corre, parece voltar a fluir.
O sol também ajuda, o sol ajuda sempre.
Ás vezes é assim. Temos de esquecer para depois podermos recordar, podermos sentir as palavras bonitas que dissémos, os sorrisos que soltámos, a felicidade que vivemos. Mesmo que saibamos que depois de construído o prédio resolveu ruir, o que interessa é que nos predispusémos a construí-lo e nos empenhámos em erguê-lo. Faz sempre bem. Esquecer para depois recordar. Esquecer para poder recordar.
Esquecer para não ter medo de rever, não ter medo de reviver.
...a bonança.
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